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Celebridades que continuam faturando mesmo após a morte
Algumas celebridades continuam faturando milhões mesmo após a morte, graças a direitos autorais, uso de imagem e relançamentos. Seus legados seguem gerando lucro com músicas, filmes, produtos e tecnologia.

A morte costuma marcar o fim da carreira de uma pessoa. No entanto, quando se trata de grandes celebridades, a história pode ser bem diferente. Existem artistas, atletas, escritores e empresários que, mesmo após partirem, continuam gerando milhões todos os anos — e, em alguns casos, faturam mais mortos do que vivos.
Essa renda póstuma vem de diversas fontes, como direitos autorais, relançamentos, licenciamentos, merchandising, biografias, filmes, uso de imagem e, sobretudo, de uma legião de fãs que continua consumindo o legado dessas personalidades.
Neste artigo, você vai entender como isso funciona, por que acontece e quem são os nomes que mais lucram após a morte. Ao longo da leitura, você verá como o sucesso pode transcender a vida.
⚙️ Como os famosos continuam ganhando dinheiro após morrer?
A resposta está, principalmente, em dois fatores: direitos autorais e licenciamento de imagem. Juntos, eles transformam legados em verdadeiros negócios milionários.
➤ Direitos autorais e royalties: obras musicais, livros, filmes e criações continuam gerando receita sempre que são reproduzidas, vendidas ou licenciadas. Além disso, por lei, esses direitos geralmente permanecem com os herdeiros por até 70 anos após a morte do autor. Ou seja, o trabalho do artista continua rendendo por décadas.
➤ Licenciamento de imagem e marca: nomes, rostos e marcas registradas de celebridades podem continuar sendo usados em campanhas publicitárias, produtos, filmes e eventos — desde que autorizados pelo espólio (a família ou empresa responsável pelo legado).
Com o avanço da tecnologia, esse modelo de negócio tornou-se ainda mais potente. Celebridades podem ser recriadas com inteligência artificial, CGI, hologramas e deepfakes. Como resultado, reacendem o interesse do público e criam novas formas de receita, especialmente entre os mais jovens.
🏆 As celebridades mortas mais lucrativas do mundo
A revista Forbes publica anualmente a lista das “celebridades mortas mais bem pagas”, revelando números surpreendentes. A seguir, conheça alguns dos nomes mais famosos que continuam faturando alto mesmo após a morte. Veja como cada um transformou seu legado em um império duradouro.
📀 Michael Jackson
Morte: 2009
Faturamento anual estimado (em anos recordes): mais de US$ 100 milhões
Como lucra: catálogo musical, relançamentos, filmes, show em Las Vegas, licenciamentos, parcerias com marcas.
Michael Jackson continua sendo o rei do pop. Mesmo após sua morte, seus álbuns seguem vendendo, suas músicas aparecem em filmes e comerciais, e o espólio administra uma fortuna baseada em direitos autorais e investimentos. Por exemplo, em 2016, o espólio vendeu parte de seu catálogo à Sony por US$ 750 milhões. Portanto, ele segue como referência mundial em legado artístico lucrativo.
🎸 Elvis Presley
Morte: 1977
Faturamento anual estimado: cerca de US$ 30 milhões
Como lucra: direitos autorais, visitas à mansão Graceland, vendas de produtos e licenciamento.
Elvis continua sendo um dos artistas mais influentes da história. Sua casa, Graceland, tornou-se ponto turístico. Além disso, o uso de sua imagem em coleções, documentários e produtos comerciais reforça sua relevância até hoje. Mesmo depois de décadas, seu nome permanece atual.
🧙♂️ J.R.R. Tolkien
Morte: 1973
Faturamento anual estimado: mais de US$ 500 milhões (após venda dos direitos)
Como lucra: livros, adaptações cinematográficas, séries, produtos licenciados.
Tolkien, autor de “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, acumulou uma fortuna impressionante com os direitos de suas obras. Recentemente, em 2022, a empresa sueca Embracer Group adquiriu os direitos do universo de Tolkien por cerca de US$ 500 milhões. Em consequência, novas adaptações e produtos continuam sendo lançados, mantendo o autor em evidência.
💀 Charles Schulz
Morte: 2000
Faturamento anual estimado: cerca de US$ 40 milhões
Como lucra: tirinhas do “Peanuts”, produtos licenciados, desenhos animados, filmes.
O criador de Charlie Brown e Snoopy continua sendo extremamente rentável. Atualmente, a marca “Peanuts” é explorada globalmente por meio de parcerias com marcas de roupas, brinquedos, papelaria e mais. Dessa forma, seu universo permanece vivo e lucrativo.
🎨 Dr. Seuss (Theodor Geisel)
Morte: 1991
Faturamento anual estimado: mais de US$ 35 milhões
Como lucra: livros infantis, filmes, séries animadas, brinquedos, roupas.
Dr. Seuss, autor de “O Grinch” e outros clássicos infantis, permanece entre os mais vendidos do mundo. Frequentemente, suas obras são relançadas ou adaptadas para novas gerações. Por isso, seu nome continua relevante no mercado editorial e audiovisual.
💬 Whitney Houston
Morte: 2012
Faturamento anual estimado: entre US$ 10 e US$ 20 milhões
Como lucra: catálogo musical, documentários, filmes biográficos, turnês virtuais.
O espólio de Whitney tem investido pesado em homenagens e relançamentos. Graças a isso, sua música continua presente em novas gerações, inclusive com o uso de tecnologia para recriar performances. Assim, sua presença no cenário pop é mantida viva.
👑 Outras celebridades que continuam faturando alto
Além dos nomes anteriores, outras celebridades também mantêm uma renda significativa mesmo após a morte. Entre elas:
- Prince
- Bob Marley
- John Lennon
- Marilyn Monroe
- Heath Ledger
- Kobe Bryant
- Stephen Hawking
Em todos esses casos, o uso da imagem, as obras e o apelo nostálgico continuam gerando lucros por meio de relançamentos, licenciamentos e homenagens. Ou seja, o fim da vida física não impede o crescimento do império.
🧩 O mercado dos mortos: como funciona?
Quando uma celebridade morre, tudo o que ela construiu pode ser transformado em um império. Para isso, famílias e gestores organizam espólios, empresas ou fundações que cuidam da marca e da imagem deixadas.
Veja como esse processo ocorre:
- O espólio autoriza (ou não) o uso da imagem e das obras;
- Estúdios e empresas pagam por licenças para uso comercial;
- Relançamentos e biografias reintroduzem esses nomes a novas gerações.
Em alguns casos, a presença digital é recriada, como nos shows com hologramas de Tupac e Michael Jackson ou nos comerciais com Audrey Hepburn. Dessa maneira, o público revive a experiência de estar diante desses ícones.
⚖️ Polêmicas e ética: até onde se pode ir?
Apesar do faturamento milionário, o uso póstumo da imagem de celebridades gera discussões éticas. Isso porque:
- A pessoa falecida não pode aprovar novas decisões;
- Herdeiros podem explorar a imagem de forma questionável;
- Tecnologias como IA e deepfake reacendem o debate sobre os limites da “vida digital”.
Por esse motivo, muitos artistas deixam testamentos, contratos ou empresas registradas para garantir que seu legado seja respeitado. Assim, definem com clareza o que pode — ou não — ser feito com sua memória.
🧠 Conclusão
A morte, para algumas celebridades, não representa o fim — mas sim o início de uma nova fase comercial. Graças ao marketing, à tecnologia e à força do legado, muitos continuam faturando milhões por décadas.
À medida que a tecnologia avança, é provável que vejamos ainda mais ressurgimentos digitais em filmes, músicas e experiências imersivas.
Em resumo, quando um nome é forte o suficiente, a fama — e os lucros — podem mesmo ser eternos. E, nesse universo, estar presente não depende mais de estar vivo.
